Hoje, vamos conhecer o Caio, o qual a família acolheu o diagnóstico de autismo, agora, cada passo é uma conquista.
Quem irá contar essa história são os pais, Walter e Priscila, e a irmã, Manuela.
"O diagnóstico do Caio veio em um momento muito delicado, que foi no puerpério da Manuela, e na primeira consulta com o neurologista, ele já deu quase certeza do diagnóstico de autismo. Nós fizemos vários exames para excluir outras possibilidades.
Cada palavra que ele fala é uma alegria muito grande. Para outros pais, pode ser algo simples, mas para nós, é como se o time tivesse ganhado uma taça. Cada 'coisinha' diferente é algo surreal, e nós vibramos muito.
A sociedade ainda não está preparada para acolher um autista, muitos ainda têm preconceito. Precisamos de mais conhecimento. Se as pessoas falarem mais sobre o assunto, mais consciência teremos, pois só quem tem um autista em casa sabe como é.
Hoje, nossa vida é seguida para a Manuela e o Caio, mas ele tem uma atenção maior porque precisa mais, até pelo fato de não verbalizar. Quando saímos do ambiente terapêutico e da nossa casa, encontramos uma sociedade que não está preparada, não somente para o autismo, mas para qualquer síndrome.
Nós precisamos que essa consciência venha de casa. Os pais precisam explicar para os filhos que, se o 'coleguinha' for diferente é necessário respeitar".
"Sonhamos que o Caio possa ser independente e andar com as próprias pernas para ter uma maior qualidade de vida. Nós fazemos de tudo para que ele se desenvolva cada vez mais". (Walter e Priscila, pais do Caio)
"Todos os dias peço ao papai do céu para que o Caio possa comer sozinho e falar'". (Manuela, irmãzinha do Caio)
O respeito começa quando entendemos a diferença e fazemos de tudo para garantir o futuro de uma criança.
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