Nós precisamos ser vistos (Beatriz, Mãe do Daniel)
Hoje não vou contar uma história com minhas palavras, irei deixar a família do Daniel falar, pois o intuito aqui é dar voz.
"O Daniel me mostrou um amor inexplicável. Ele me fez ver o mundo de outra forma e enxergar coisas boas e sinceras. Ele me ensinou a ter paciência e ver mais amor no mundo. Apesar do preconceito da sociedade, ele não tem maldade. Acima de tudo, o Daniel me ensinou a lutar e carregou meu coração de esperança para lutar pela vida e pelos direitos, já que hoje não temos suporte adequado para crianças com TEA e seus cuidadores.
Espero que o Dani cresça e possa viver uma vida normal, mesmo nessa sociedade maléfica em que vivemos. Espero que o mundo se adapte a ele, para que possa ter uma profissão, filhos e fazer o que quiser, sem discriminação ou preconceito.
Desejo que a sociedade tenha mais respeito e entenda que ele pode fazer tudo, basta uma oportunidade. No futuro, espero que essa visão mude, que o respeito seja a palavra e que os direitos sejam abençoados. Nós precisamos ser vistos pela sociedade e pelos governantes, para que o mundo entenda que o autismo não tem cara e não precisa ser curado, apenas respeitado." (Beatriz Tomasini)
Porque o Daniel não pode ser somente uma criança brincando?
Não precisamos olhá-lo de forma diferente, afinal, ele brinca como todas as crianças na idade dele, ele sorri, inventa jogos e tem um carinho tão acolhedor que atinge o sentimento mais profundo do coração.
Todas as crianças merecem ser tratadas com respeito e compreensão, independentemente de suas diferenças ou deficiências. Infelizmente, ainda há muita estigmatização em relação a crianças com necessidades especiais.
É importante lembrar que ser diferente não significa ser inferior. Cada indivíduo tem suas próprias habilidades, talentos e contribuições únicas para oferecer ao mundo. Incluir e defender essas diferenças é fundamental para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
A inclusão social é uma jornada que envolve muitos desafios, mas também muitas recompensas. Exige empatia, respeito e compreensão, e que pode levar a um mundo mais justo e igualitário para todos. Portanto, é hora de abraçar a diversidade, de trabalhar juntos pela inclusão social de todos os indivíduos.
Queridos amigos, este é o primeiro ensaio do projeto Populus Lucis, uma visão para a inclusão social. Não esquece de clicar no coração que aparece nas fotos e compartilhar este ensaio para mudarmos a sociedade.